domingo, 11 de outubro de 2009

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Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento:
Você mesmo!
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

"SUA VIDA NÃO MUDA
QUANDO SEU CHEFE MUDA,
QUANDO SUA EMPRESA MUDA,
QUANDO SEUS PAIS MUDAM,
QUANDO SEU (SUA) NAMORADO(A) MUDA...
SUA VIDA MUDA QUANDO VOCÊ MUDA!
VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

"OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME;
OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de
seus próprios pensamentos.
A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença.

Luiz Fernando Veríssimo

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A DISTÂNCIA ENTRE NÓS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO/ FACED PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/ SÉRIES INICIAIS/ ENSINO
FUNDAMENTAL
CICLO II 2009
ATIVIDADE/ ESTUDO LITERÁRIO/ A DISTÂNCIA ENTRE NÓS
ORIENTADORA: FABRIZIA








O romance contemporâneo, dramático, da jornalista indiana Thrity Umrigar, é avassalador , intenso. Ambientado na Bombaim dos dias atuais, narra a comovente história de duas mulheres de classes e culturas diferentes, duas vidas totalmente distintas, mas dois destinos que poderiam ser um só.
Patroa e empregada, Sera e Bhima estão indiscutivelmente ligadas, seja pelo silêncio ou pela cumplicidade. Ao mesmo tempo ambas encontram-se distantes, separadas por um abismo intransponível.
Mostra como as vidas dos pobres e dos ricos estão intrinsecamente enlaçadas, ainda que afastadas entre si. E capta intensamente o modo pelo qual os laços femininos ultrapassam as divisões de classe e de cultura .
O aparentemente sólido “vínculo” que as une, na verdade é tão frágil que uma palavra, um gesto tem o poder de decidir a sorte e a tragédia de uma e da outra. Duas existências marcadas pela decepção, pela traição e sacrifícios em meio a uma sociedade ainda bastante injusta para as mulheres, sejam elas ricas ou pobres.
Sera Dubash é uma dona-de-casa de classe média alta cuja opulência da vida material esconde a vergonha e a desilusão de seu casamento violento. Viúva, ela se dedica à família e gasta quase todo o seu tempo cuidando da filha grávida e de seu atraente e bem-sucedido genro.Bhima, analfabeta, favelada, resignada e endurecida por uma vida de sofrimentos e perdas trabalha na casa de Sera há mais de 20 anos. Acreditando-se amaldiçoada pelo destino, ela sacrifica tudo por sua neta, uma estudante universitária cuja educação — financiada pela patroa — lhes permitirá deixar o bairro miserável em que vivem. Deixa seu barraco na favela onde mora para cuidar da casa de Sera Dubash, um apartamento de classe média alta onde a patroa viúva vive com a filha, Dinah, que está grávida, e o genro, Viraf, Bhima lava a louça, esfrega o chão e corta as cebolas para a omelete matinal do clã, lutando contra a dor nas mãos causada pela artrite e também contra a preocupação que toma conta de seu pensamento sua neta, Maya, também está grávida. Mas, diferentemente de Dinah, ela não é casada e se recusa a revelar a identidade do pai da criança. 'A distância entre nós' é apresentado ao leitor como uma complexa encruzilhada de semelhanças e diferenças entre Bhima, a empregada, e Sera, a patroa
O livro revela de forma contundente como as vidas dos ricos e pobres estão intrinsecamente ligadas, ainda que afastadas entre si, e como essas existências podem ser definidas e modificadas pelas circunstâncias.
Narrado na terceira pessoa, o romance nos faz penetrar intimamente no mundo das protagonistas que, num jogo assimétrico de espaço-tempo, pouco a pouco vão desvendando seu passado, suas experiências de vida e o modo como as dores humanas podem ultrapassar (ou não) divisões de classe e cultura. O final chega a nos deixar confusos, pensando se Bhima morreu, ou acordou para uma nova vida, com perspectivas de novos horizontes.
Alguns leitores/cursistas chegaram a imaginar um final diferente para o romance diante das questões levantadas em relação ao término da escrita romance.



Dados :
Autora: Thrity Umrigar
Editora: NOVA FRONTEIRA ISBN
Edição: 1ª EDIÇÃO - 2006
Número de páginas: 322

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ética / Prática essencial

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO/ FACED PROJETO IRECE
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/ SÉRIES INICIAIS/
ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO II/ 2009
ATIVIDADE: ÉTICA
PROFESSOR: EDVALDO COUTO
ORIENTADORA: MARGARETH DOURADO



Um princípio básico da ética é respeitar o outro como igual. Isto vale no trabalho, na amizade, trânsito e até mesmo nos conflitos.
Pode nos ajudar a conviver melhor respeitando o outro, a não fazer com ele o que não gostaríamos que fizessem conosco.
Redescobrir os valores e se responsabilizar pelas escolhas que delas deixam, são práticas essenciais ao exercício da ética em qualquer situação.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Por que Tertúlia? Você sabe explicar?

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO/ FACED PROJETO IRECE
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/ SÉRIES INICIAIS/
ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO II/ 2009
ATIVIDADE: TERTÚLIA
PROFESSOR: MARIELSON CARVALHO
ORIENTADORA: MARGARETH DOURADO



A atividade , o título, uma incógnita. A influência despertada através do professor Marielson, pela magia dos poemas, citações alguns textos de livros (gêneros diversificados), autores do Carlos Drummond ao menos conhecido e reconhecido na literatura , e contemplados, demonstrava entusiasmo, descobertas. Até onde um poeta pode nos levar? São tantas as facetas de um poeta! E os romancistas, alguns nos leva aos sonhos fabulosos, outros tragédia à comédia.

Tertúlia, pura literatura.



quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A Metamorfose :Franz Kafka

No primeiro capítulo, o autor apresenta a idéia principal , ao apresentar Gregor, um caixeiro-viajante que acorda, um dia, metamorfoseado num inseto monstruoso. Esse início de história retrata a angústia do personagem ao se deparar, repentinamente, com outro Ego até então não revelado, porém não de todo desconhecido de si mesmo. Os “sonhos intranqüilos”, apresentados na primeira frase, sugerem as inquietações interiores e antigas do personagem, que de um instante para outro, explodem sob a revelação de um ser diferente. A história revela a luta travada pelo personagem entre o inconsciente e o consciente, nos valores , interações sociais, afetividade .
Kafka utiliza a simbologia de um inseto para representar a descoberta de uma nova aparência de si mesmo, ou uma “recusa” do próprio ser, demonstrados pela descrição detalhada do corpo do inseto horripilante, do ambiente familiar (casa, quarto, cama, alimentação, higiene, etc.). Através das perguntas que o personagem faz a si mesmo, da conversa interna que trava o tempo todo na história ajuizando valores e pensamentos próprios, o autor consegue demonstrar os conflitos mais prementes do homem-inseto: “o que aconteceu comigo, que tal se eu continuasse dormindo e esquecesse essa tolice, entra dia e sai dia..., acordar cedo deixa a pessoa embotada, o ser precisa ter o seu sono, o mais razoável era sacrificar tudo”, etc. Essas são questões representativas de um inconformismo do personagem com sua realidade de vida, questões que buscam respostas para a irregularidade e a indefinição das coisas que vive. Ao mesmo tempo, a importância do papel da família (pai, mãe e irmã), como suporte de segurança emocional, e o desmonte desse suporte após a ineliz transformação; a grande ruptura do eu antigo (menino, infantil e temente ao pai) para o surgimento de um eu novo (metade diferente, metade conformado, maturizado). O livro aborda a rotina familiar como o cenário da história, mas principalmente o cenário de um quarto, como o ambiente específico onde se desenrola todo o processo de transformação. Nesse ambiente particular, o personagem dá vazão à decrepitude mental, e nela agoniza completamente só. A ausência de um socorro ou conforto o leva a reconhecer-se como estranho ao próprio lar, desembocando num desfecho fatal.
O autor se preocupa em demonstrar a fragilidade humana, e ao mesmo tempo o poder de transformação, que é um processo solitário e individual. O questionamento é múltiplo e interno, as pessoas ao redor não conseguem acompanhar nem interpretar o que se passa na mente do personagem, deixando-o minguar à própria sorte. Expressões como: “a maçã ficou alojada na carne como uma recordação visível”, ou “a ferida nas costas de Gregor começou a doer de novo”, “sua atual figura triste e repulsiva”, “sentia-se simplesmente cheio de ódio pelo mau tratamento”, “Gregor não respondia nada, ficava imóvel em seu lugar”, etc., demonstram a dor do personagem ante o comportamento da família. As interações sociais são mostradas como relações onde o ser humano nem sempre é visto por dentro, sobejando juízos e críticas externas, e muito pouca atenção às problemáticas individuais. Para exemplificar, o gerente, os inquilinos, as empregadas, os conhecidos, e os membros da própria família, são peças representativas dessas interações, onde o “inseto”, demonstrava repulsa, etc. Paralelamente, em todo desenrolar da história, as questões materiais também importavam como determinantes de sofrimento, quando o personagem indagava sobre a sua situação financeira familiar. As suas condições de sobrevivência e outros aspectos dessa relevância, como o sustento, o reconhecimento social, a admiração alheia, enfim, a importância que o personagem dava à atuação e ao papel do ser humano no mundo material e social. Ao final, o personagem passa a desinteressar-se completamente pela vida que a ele se apresenta, não vendo nela mais sentido, pois se vê como um animal, um “isso” perante sua família, um estorvo, um tormento que precisava desaparecer. O personagem morre por absoluta tristeza.
Permaneceu nesse estado de meditação vazia e pacífica até que o relógio da torre bateu a terceira hora da manhã. Depois, sem intervenção de sua vontade, a cabeça afundou completamente e das suas ventas fluiu fraco o último fôlego”. Gregor ainda,“Pensou na família com ternura e amor”.




Franz Kafka nasceu em 3 de julho de 1883, em Praga, cidade que na época pertencia à monarquia austro-húngara. Filho de um abastado comerciante judeu, Kafka cresce sob as influências de três culturas: a judaica, a tcheca e a alemã.
Formado em direito, trabalhou sempre em cargos burocráticos. Solitário, com a vida afetiva marcada por irresoluções e frustrações, Kafka nunca atingiu fama ou fortuna com seus livros, na maioria editados postumamente
Morreu no dia 3 de junho de 1924, num sanatório perto de Viena, onde internara-se com tuberculose. Desde então, seu legado -resgatado pelo amigo Max Brod- exerce enorme influência na literatura mundial.

Pensando:

"Aqueles que amamos nunca morrem; apenas partem antes de nós." (A. Nervo)